Depois do fuzuê só sobrou você
De batom apagado
Toda Despida
Aquilo tudo já é passado
Se encaixa no fluxo
De volta pro prumo
Cai na folia
De olhares cruzados
De abraços encaixados
De beijos desconhecidos
E gozo bendito
Mas agora só sobrou você
Vêm, escuta esse som
Requebra o quadril
Joga o sorriso na cara
Saí desse teu mundo hostil
Mostra logo esse teu poderio
Escondido debaixo da saia
Mas agora só sobrou você
Que te chupem, apertem e enrosquem
Mas que não lhe toquem
Que lhe implorem, mintam e esnobem
Mas que não te sufoquem
Ego ísta?
Ego cêntrica?
Egológica.
(Marcus P. M. Matias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário